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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Produção de Texto - Chapeuzinho Vermelho



sábado, 28 de agosto de 2010

Toquinho



Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...


Sou eu que vou ser seu colega

Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...

Sou eu que vou ser seu amigo

Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...

O que está escrito em mim

Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente 
O que se há de fazer...

Só peço, à você

Um favor, se puder

Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x) 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Ler devia ser proibido"

Pedro Bandeira declama "Mais respeito, eu sou criança!"

Prestem atenção no que eu digo,
pois eu não falo por mal:
os adultos que me perdoem,
mas ser criança é legal!

Vocês já esqueceram, eu sei.

Por isso ou vou lhes lembrar:
pra que ver por cima do muro,
se é mais gostoso escalar? 
Pra que perder tempo engordando, 
se é mais gostoso brincar?
Pra que fazer cara tão séria,
se é mais gostoso sonhar?

Se vocês olham pra gente, 
é chão que vêem por trás.
Pra nós, atrás de vocês,
Há o céu, há muito, muito mais!

Quando julgarem o que eu faço,
olhem seus próprios narizes:
lá no seu tempo de infância,
será que não foram felizes? 

Mas se tudo o que fizeram
já fugiu de sua lembrança,
fiquem sabendo o que eu quero:
mais respeito, eu sou criança!


Pedro Bandeira

A Lingua Portuguesa

Leciono Língua Portuguesa do 2o. ao 5o. ano. Amo a Língua Portuguesa!



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Visão de futuro



Era uma vez um escritor que morava numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira mar para se inspirar, e de tarde ficava em casa, escrevendo.
Um dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto, era um jovem pegando na areia as estrelas do mar, uma por uma, e jogando novamente de volta ao oceano.
- Por que você está fazendo isso? - perguntou o escritor.
- Você não vê? - disse o jovem. - A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas vão secar no sol e morrer, se ficarem aqui na areia.
- Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, e centenas de milhares de estrelas do mar, espalhadas pelas praias. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na areia, jogou de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:
- Pra essa, eu fiz diferença.

 


Naquela noite o escritor não conseguiu dormir nem sequer escrever. De manhãzinha foi para a praia, reuniu-se ao jovem e juntos começaram a jogar estrelas do mar de volta ao oceano.Esperamos que você seja um dos que querem fazer deste universo um lugar melhor devido à sua presença. Assim sendo, aguardo a sua chegada para juntos podermos jogar estrelas do mar de volta ao oceano.

Essa mensagem foi enviada pela minha amiga Silvia, uma pessoa muito iluminada!!
Vale a pena refletir se estamos fazendo a diferença na vida de alguém!!



Ficha de leitura - poesias

Nesta atividade, cada criança escolheu um livro de poesias e levou para casa. No dia combinado, elas trouxeram o livro, escolheram uma poesia que mais gostaram e fizeram a leitura para os colegas. Em seguida, fizemos a ficha de leitura.

 

Cruzadinha diverdita

Essa atividade é muito legal. Não me lembro de qual livro tirei, sei que faz muito tempo!!

É um desafio, porque primeiro os alunos devem descobrir com que letra escreve cada palavra e depois deve encaixá-las nas cruzadinhas corretas. Se ele errar a palavra, errará a cruzadinha também. Então, só resta consultar o dicionário...
É para quebrar a cabeça!!





Caça-palavras

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cruzadinha de ciências

Tia Anacleta - Sylvia Orthof


Tia Anacleta quer fazer dieta, mas como é quase impossível, quem sofre é a balança, que chia a cada nova pesagem. 



 

Severino faz chover - Ana Maria Machado

Severino não tinha nada demais, era parecido com muitos outros. Mas onde ele morava não era muito parecido com outros lugares. Era seco. A terra era seca, cheia de poeira. Então Severino chamou os amigos e começou a pedir um pouco de chuva para as nuvens. Uma celebração dos brinquedos infantis tradicionais.


Mas que festa! - Ana Maria Machado


Oba! O aniversário da menina está chegando, e sua mãe pediu para chamar seus amigos. Cada amigo chamou um amigo que trouxe umas comidinhas... Veja no que deu essa festa! 



Maria vai com as outras - Sylvia Orthof

O que é necessário para uma ovelha dar uma requebrada na vida e modificar todo o seu caminho? Dos textos mais bem comportados de Sylvia Orthof, a história de Maria, que ia sempre com as outras ovelhas, é uma das primeiras delícias que conheci.

O texto é uma fábula contemporânea, arejada
com a precisão de uma lengalenga, com rimas marcando o ritmo e um refrão ecoante, no final de cada situação:
Maria ia sempre com as outras. Ela ia pra baixo, ia pra cima. Ia pro deserto, ia pro pólo sul. Até que as coisas começaram a apertar... Foram todas comer jiló, Maria detestava jiló, mas como as outras ovelhas comiam, Maria comia também.

É neste instante que o narrador se manifesta, com uma simples e enfática exclamação: “Que horror!” E, não-mais-que de repente, Maria pensa pela primeira vez. Bastou? 

Que nada, Maria continua seguindo o rebanho... Até que
vão as ovelhas para o alto do morro do Corcovado e, de lá, saem pulando fofinhas e faceiras pra dentro da lagoa, muito, muito abaixo. Conseguiram? Que nada! E Maria?

A Maria que vemos na ilustração é uma ovelhinha diferente: não tem as pestanas fechadas, nem o sorriso vermelhamente angelical. Ela não é uma ovelha cinza no meio da alvura azulada do rebanho — é, aliás, bem parecida com a maioria. Porém, sofre, como sofre, pega gripe, insolação...
Tudo porque não sabe caminhar por onde quer o seu pé! Sylvia Orthof dá um desfecho simples à história

com um recado sorridente, gracejando leve com os leitores, com as ovelhas e com o narrador. Agora, mé, leia você
o livro e tire suas próprias conclusões!






Jão Feijão - Sylvia Orthof


João Feijão é uma semente que quer germinar e crescer os ciclos da natureza são apresentados para a criança com fantasia e bom humor.

domingo, 22 de agosto de 2010

Uxa ora fada ora bruxa - Sylvia Orthof

Uxa é uma personagem diferente. Ela é uma bruxa que não vive só de maldades: tem momentos de doçura e gentileza, como todo ser humano. Prêmio "O melhor para a criança", da FNLIJ, selecionado para os programas Salas de Leitura, da FNDE, Cantinho de Leitura , da SEE/MG.





Corrigindo Histórias - Jogo dos 9 erros

 Depois de trabalhar a transformação da história em quadrinhos para a narrativa, (ver produção escrita) é possível aproveitar a mesma atividade para trabalhar a correção ortográfica. 

Nesta atividade, eu escolhi a produção de uma aluna. Isso foi possível porque a produção inicial foi a mesma para todos, assim, nenhum aluno ficou constrangido pois ninguém foi identificado. 

Depois que cada aluno fez a sua correção, eles trocaram com outro colega e fizeram uma nova correção, agora na atividade do aluno. Foi muito produtivo e os alunos perceberam que, é muito mais fácil encontrar erros nas atividades dos outros. Isso deve-se ao fato da gerar uma competição entre eles par ver quem comete menos erros.

Beto, o carneiro

Beto, o Carneiro

Bebeto era um carneiro cansado de fazer tudo o que lhe mandavam. Num belo dia resolveu ir embora e virar nuvem, para poder voar livremente por aí. Mas até uma nuvem tem que fazer o que o vento mandar, e o carneiro Bebeto muda de novo. 




A GRANDE AVENTURA DE MARIA FUMAÇA

Maria Fumaça era uma locomotiva que estava abandonada num canto da estação. Cansada de ficar parada enferrujando num canto, Maria Fumaça resolveu seguir os trilhos e conhecer o mundo.



Produção Escrita

O momento de transformar a história em quadrinho em um texto narrativo é complicado para a criança e nem sempre é uma tarefa fácil para a professora.

Segue uma sugestão minha, usada com uma turma de 3o. ano.

No final da atividade, eu proponho uma auto-revisão (ainda tenho dúvidas sobre o hífen, mas auto antes da letra r, deve vir com hífen...) com os alunos.





Grandes Mestres

Grandes Mestres!!!



Com a idade de 6 anos fui para escola pela primeira vez.
A escola era EMPG "Profa. Isabel Vieira Ferreira", mais conhecida como "Primavera". Fiz a pré-escola com a professora Cora. No ano seguinte fui para a primeira a primeira série, quando conheci minha primeira e grande mestra, professora Cida Chaves.

Com ela aprendi juntar as letras, formar palavras, frases, textos. Ela me apresentou o universo da leitura, fazendo me viajar pelos mais lindos contos que colocava em minhas mãos. Usávamos antiga "Cartilha Caminho Suave" com seus textos que retratavam uma linda e feliz família composta por pai, mãe, um casal de filhos e um cachorro. Imediatamente me apaixonei pela leitura e devorava tudo o que era composto de letras, palavras...




Lembro-me que ficava muito irritada quando passávamos de ônibus por um outdoor e eu não conseguir ler tudo o que havia nele. Depois de algum tempo, comecei a memorizar onde eles ficavam para que eu pudesse ler na volta.

A Professora Cida Chaves, muito severa com os alunos, era considerada a professora mais brava na escola, não eram poucos os alunos que a temiam... mas para mim... era a melhor pessoa que eu havia conhecido (depois dos meus pais, é claro!), assim, Cida Chaves se tornou meu grande ídolo.




Nos anos seguintes fui premiada com outros grandes mestres, professora Celina, Fátima (que conquistou o mesmo afeto que eu nutria pela professora Cida Chaves), Vera Lúcia... No ginásio, entre tantos professores, eu sempre me encantava com os mestres da Língua Portuguesa, como a professora Rosângela... até sua casa visitei!! Tive outra, mas infelizmente não consigo lembrar o nome dela, acho que ela não conquistou muito meu coração de leitora.

No Ensino Médio, antigo Segundo Grau, estudei no EEPSG "Profa. Amélia Mancon", onde conheci a ilustríssima professora Nely. Nely era uma professora sorridente e muito carinhosa com os alunos, ensinava Literatura como ninguém, amava seu trabalho! Encontrei-a no shopping anos mais tarde, seu sorriso ainda era o mesmo, seu abraço ainda continha muito afeto e carinho, e para minha surpresa, ela se lembrou de mim...

Professores nunca esquecem alunos bagunceiros, algumas vezes lembram dos alunos muito inteligentes, mas raramente se lembram de alunos que não se destacavam nas aulas... eu era estudiosa, mas nunca fui uma aluna nota dez e no comportamento era apenas falante, ou seja, uma aluna comum entre tantos outros alunos.

Mas ela, minha grande mestra Nely, lembrou-se de mim... quase flutuei de tanto orgulho...e com todo esse orgulho contei que estava terminando o curso de Letras e, que ela, juntamente com minhas outras mestras, influenciaram muito na minha decisão pelo curso de Letras... foi então a vez dela se emocionar, seus olhos se encheram de lágrimas. Não esqueço, jamais o caloroso abraço que trocamos naquele dia...

Em 1995, segui meu coração e fui cursar o Magistério, então conheci a Arimar, professora enérgica, atualizada, amante incondicional na Língua Portuguesa!! Estava onde eu queria!! Ela me ensinou a ensinar a Língua Portuguesa... Lembro-me de seu enormes olhos azuis que ficavam maiores ainda quando ela, empolgada, dava suas aulas... Também visitei sua casa e por alguns anos mantivemos contato...




Na universidade tive o prazer e o privilégio de conhecer outros grandes mestres: prof Manoel Edson, prof Ramon, prof Everton, prof Simone, Márcia Regina, minha orientadora no TCC, Tânia Zen, amante incondicional da Linguística (tão estranho não usar o trema), entre outros. Mas dois deles deixaram marcas profundas na minha humilde vida de universitária... prof Ramon, que lecionou Língua Portuguesa no 1o. ano e o prof Manoel Edson, nos anos seguintes lecionando Língua Portuguesa e Prática do Ensino de Língua Portuguesa... Não tenho palavras para descrever esses dois grandes mestres!! Mestres não, doutores!!



Minha vida escolar foi privilegiada com outro grandes mestres de outras disciplinas, não lembro o nome de todos, infelizmente, mas eles também contribuíram com minha formação acadêmica. Sou grata a todos que me ensinaram a construir o conhecimento e chegar onde estou hoje...




Atualmente sou formada em Letras e trabalho com Ensino Fundamental I, faço Pós-Graduação em Alfabetização e Letramento e continuo aumentando minha coleção de grandes mestres... como  Edná Júlio, Patricia Monteiro e outros que conhecerei até o final do curso!!


A todos os meus mestres um muitíssimo obrigada!!!

Vida de Droga



São 1:16 da manhã. Comecei a ler esse livro hoje, quero dizer, ontem à tarde, e não consegui parar. A história é fascinante. Como mãe e educadora, esse é um assunto que muito me interessa.

Walcyr Carrasco consegue contar a vida de uma adolescente de classe média alta, que se sente perdida quando tem que morar em uma periferia de São Paulo. A menina chega ao fundo do poço. Nem a família consegue ajudá-la.

Somente a força de vontade própria é capaz de libertar o indivíduo do vício.

Dora é uma personagem fantástica e representou muito bem o papel de uma jovem confusa após a separação dos pais e ruína financeira. 

Sofreu imensamente até perceber que era uma viciada e somente ela poderia mudar sua vida.

Esse livro deveria ser obrigatório nas escolas. E todos os pais deveriam lê-lo também, a fim de poderem ajudar seus filhos antes que seja tarde demais.

Parabenizo Walcyr Carrasco pela obra.

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